Essa receita eu namoro há anos e sei lá porque só agora decidi faze-la. Talvez seja pelo meu amor recente pela Sicília - embora a Toscana tenha ocupado todo meu dia hoje- que faz eu querer cozinhar tudo que é da região. Artusi, romanholo e florentino, que me desculpe. Sei que ele deve estar me tirando para traidora, mas ah!, a cozinha siciliana. Ah!!!!
E este pesto foi uma surpresa tão agradável que enquanto comia pensava "Esses italianos sabem mesmo o que fazem!" Amêndoas, manjericão, pecorino, tomates, alho, pimenta e azeite... Jamie Oliver escreve em seu livro sobre a Itália "Ok, trigrões, esta pode ser a sua próxima massa favorita!". Ele tem razão.
A combinação de sabores é tão correta que vou ter que usar uma frase que eu acho tri clichê, mas enfim... "é uma explosão de sabor!". (Ju, essa foi para ti!)
Ingredientes
450 gramas de espaguete seco
150 gramas de amêndoas sem pele
01 dente de alho
04 punhados de manjericão fresco
150 gramas de queijo parmesão ou pecorino ralado na hora
80 ml de azeite de oliva
600 gramas de tomates frescos, maduros sem pele e sem sementes
Sal e pimenta do reino moída na hora
Coloque a água para cozinhar o espaguete para ferver.
Você pode usar um processador para fazer este pesto. Eu quis ele mais rústico, então utilizei uma faca meia lua para picar as amêndoas, o dente de alho e o manjericão. Quando tudo já estava mais ou menos triturado eu coloquei no pilão (almofariz) e acrescentei o queijo, o azeite, o sal e a pimenta. Triturei mais um pouco. Na tábua, triturei com uma faca os tomates, mas não muito. Deixei alguns pedaços maiores. Coloquei em uma frigideira grande (que serviu para colocar a massa cozida) e adicionei o pesto que estava no pilão. Misturei tudo e deixei quieto até a massa cozinhar. Cozida a massa, escorri e coloquei na frigideira, misturando bem para o pesto "grudar" na massa. Não é necessário esquentar. Só o calor dela recém cozida é o suficiente.
Caso faça no processador, o tomate não deve ser processado junto com os demais ingredientes. Triture ele com uma faca.
Á trapenese, se refere a Trapani, uma das província da Sicília.
Post é dedicado à Patrícia Manozzo, leitora do blog super querida que acabou me instigando a fazer esta receita.
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Uau! Uau! Essa receita é pra já! Fim de semana aqui vou eu!
ResponderExcluirAdoro massa e essa ficou com um aspecto irresistivel.
ResponderExcluirbjs
Carla sua cozinha sempre perfeita!adoro!
ResponderExcluirVou ter de experimentar! Só uma dúvida: os tomates misturados com o pesto quando vão à frigideira são para ser cozinhados? Ou são apenas misturados com a massa cozida e por isso servidos crús? Não percebi bem...
ResponderExcluirBabette
Babette,
ExcluirOs tomates não são cozidos. Ficou ambiguo, não?! Levei à frigideira apenas porque ficava mais fácil de misturar todos os ingredientes. O pesto é um molho cru, frio.
Beijo e obrigada pela visita.
Carla, que pesto lindo! Adoro as variações deste molho. Será testado aqui em casa na semana que vem. Beijos :-)
ResponderExcluirFiquei tentada a fazer essa receita porque adorei os ingredientes, mas essa informação adicional, sobre a "explosão de sabores", torna ela obrigatória, hehehe.
ResponderExcluirJá botei as amêndoas na lista da minha próxima ida ao Mercado Público!